terça-feira, 26 de novembro de 2013



Ela não se enxerga


Quando comecei a ir na IURD, cheguei literalmente aos "cacos". Eu era vazia, magoada, via vultos e tinha desejos de suicídio; Meu marido era drogado, bebia, fumava, gostava de ir a festas e me traía. Mas na realidade comecei a frequentar a igreja pelo simples fato de querer converter o meu marido, pois eu pensava que somente ele precisava de Deus, porque ele me traía e era drogado, ( isso mesmo, para mim não fazia diferença ele continuar a beber, a fumar um cigarro e ir a festas, porque isso era coisinha pequena e também eu gostava de fazer essas coisas junto com ele) e eu não enxergava que estava podre ao ponto de dizer para o meu esposo uma vez que ele tinha que ir na reunião de domingo sozinho, porque ele precisava buscar o Espírito Santo, e eu não, porque era boa de coração, não traía ele e não era drogada...
Somente quando caiu a ficha,(em outra oportunidade eu postarei sobre a minha conversão) percebi o quão hipócrita era, pois queria passar para o meu marido o que eu não tinha...
E hoje, quantas pessoas dentro da igreja vivem nessa situação, é a mãe que quer converter o filho, mas em casa não dá bom testemunho, grita, bate, chama os filhos de coisas horrorosas; é a esposa que quer converter o marido, mas ela não é sábia, não cuida da casa, não cuida do marido e também não se cuida para o casamento...
Se enxergue. Isso mesmo que você leu, se enxergue. Seja sincera com Deus e com você mesma, não existe essa coisa de que uns precisam mais de Deus do que outros, todos nós precisamos d'Ele. Somente quando eu parei de olhar para os pecados do meu marido, e vi que também precisava nascer de Deus, houve a transformação de Deus em minha vida.

"Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara a trave de madeira que está no seu próprio olho?"
                                                                                                            Mateus 7:3

                                                                         Deus abençõe




                                                                                                                                                     Raíssa Bitencourt


  



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